Reprodução grupo VMX

Desde os vastos campos até as prateleiras dos supermercados, os alimentos processados percorrem uma jornada complexa, envolvendo diversas etapas na indústria agroalimentar. Conheça com Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX, resumidamente cada fase dessa trajetória, desde a produção agrícola até o consumo final, revelando os desafios, benefícios e impactos desse processo em nossa alimentação e de toda a sociedade.

Na sociedade contemporânea, onde o ritmo de vida é acelerado e as demandas por conveniência são cada vez maiores, os alimentos processados se tornaram uma parte essencial da dieta de muitas pessoas ao redor do mundo. 

No entanto, por trás dessa praticidade, há uma complexa cadeia de produção que envolve desde a plantação das matérias-primas até a distribuição dos produtos acabados.

A jornada dos alimentos processados na indústria agroalimentar inicia-se nos campos, onde agricultores dedicam seus esforços para cultivar uma variedade de produtos, desde grãos até frutas e vegetais. 

Nessa etapa, questões como técnicas de cultivo, uso de agrotóxicos e sustentabilidade ambiental desempenham um papel fundamental na qualidade e na segurança dos alimentos que serão posteriormente processados.

Após a colheita, as matérias-primas seguem para as unidades de processamento, onde são transformadas em uma variedade de produtos, incluindo alimentos enlatados, congelados, embalados a vácuo e pré-cozidos. 

“Durante esse processo, são utilizadas técnicas como lavagem, corte, cozimento e conservação, visando prolongar a vida útil dos alimentos e garantir sua segurança microbiológica”, diz Carlos César Floriano.

Uma vez processados, os alimentos são embalados e distribuídos para os diversos pontos de venda, onde chegam às mãos dos consumidores. 

Nessa fase, a rotulagem dos produtos desempenha um papel crucial, fornecendo informações sobre ingredientes, valor nutricional, data de validade e origem dos alimentos, permitindo que os consumidores façam escolhas conscientes e informadas.

Os desafios e preocupações segundo Carlos César Floriano

Apesar da conveniência oferecida pelos alimentos processados, é importante destacar os desafios e preocupações associados a esse setor. 

Questões como adição de conservantes, corantes e aromatizantes artificiais, bem como o uso excessivo de açúcar, sal e gorduras saturadas, levantam preocupações sobre os impactos na saúde pública, incluindo o aumento da incidência de doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.

“A industrialização da produção de alimentos levanta questões sobre sustentabilidade ambiental e justiça social”, destaca Carlos César Floriano, que completa, “Incluindo o uso de recursos naturais, a geração de resíduos e a distribuição desigual dos benefícios econômicos ao longo da cadeia produtiva”, explica.

Diante desses desafios, surgem iniciativas e movimentos em prol de uma alimentação mais saudável, sustentável e ética, incluindo o consumo de alimentos orgânicos, locais e sazonais, bem como, o apoio a pequenos produtores e sistemas agroecológicos.

A jornada dos alimentos processados na indústria agroalimentar é uma história complexa, marcada por desafios, benefícios e dilemas éticos. 

“Ao compreendermos melhor essa trajetória, podemos fazer escolhas mais conscientes em relação à nossa alimentação, contribuindo assim, para um futuro mais saudável e sustentável para todos”, esclarece Carlos César Floriano.