COMMODITIES: Estimativas sobre estoques americanos ajudam a sustentar cotação da soja
COMMODITIES: Estimativas sobre estoques americanos ajudam a sustentar cotação da soja
Os contratos para março subiram 6,5 centavos (0,49%), para US$ 13,285 por bushel, após terem caído na véspera. A projeção do USDA indica que os estoques americanos de soja somarão 4,07 milhões de toneladas no fim do ciclo 2013/14. A produção global da oleaginosa foi revista para cima, para 284,94 milhões de toneladas. Mas a projeção de consumo também aumentou 870 mil toneladas, para 270,87 milhões. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos negociada no Paraná caiu 0,36% para R$ 74,32.
Cobertura de posições - O milho ganhou fôlego na bolsa de Chicago e fechou a sessão desta quarta em alta. Segundo analistas, houve um movimento de cobertura de posições associado aos últimos números divulgados pelo USDA. Os contratos do grão com vencimento em março encerraram a quarta-feira em alta de 0,74% (3,25 centavos), a US$ 4,3925 por bushel. O USDA reduziu a previsão de estoques americanos e mundiais, porém aumentou a estimativa de produção global de milho em 0,15%, para 964,28 milhões de toneladas. Numa notícia altista, o USDA reportou a venda de 120 mil toneladas para "destinos desconhecidos" - o mercado avalia que o cliente deve ser a China. No mercado interno, o indicador Cepea/ Esalq para o produto recuou 0,15% para R$ 26,32 a saca de 60 quilos.
Demanda firme - Na esteira dos grãos, o trigo também fechou em alta nesta quarta em Chicago. Avançou 0,31% (2 centavos de dólar), na posição março para US$ 6,4075 por bushel. Em Kansas, a alta foi de 0,07% para US$ 6,8475 por bushel. Relatório do Citigroup diz que "a demanda global e os preços de exportação [do cereal] estão firmes e vão dar suporte ao trigo americano". O USDA surpreendeu os analistas na terça-feira e aumentou a previsão de estoques mundiais e americanos do cereal. Também elevou a produção projetada para 2013/14. Nas últimas sessões, o trigo já vinha sentindo a pressão negativa da oferta, com países produtores revisando para cima as suas estimativas de produção. No mercado interno, o indicador Cepea/ Esalq para o trigo do Paraná avançou 0,52% para R$ 767,31 por tonelada.
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