Pode ser considerada uma boa opção para cultura de inverno em diversas localidades”, afirma o especialista.

“Seja por rotação ou por políticas governamentais ou comerciais, ou pela dificuldade de preço do trigo. Esse muitas vezes é incerto e ocorre dificuldades na comercialização, em virtude de ofertas provenientes do Mercosul – mais precisamente da Argentina, grande produtor que muitas vezes compete em preços com o nossos. Sem contar o alto investimento da cultura (Fertilizantes, Sementes…)”, explica Dellavalle Filho.

“Com isso a Canola vira uma “nova" opção no sistema de produção como rotação de culturas. Muitas vezes iniciam com áreas pequenas 10 a 20 ha e aos poucos o produtor aumenta no ano seguinte por dominar mais os sistemas de produção da oleaginosa (semeadura, variedades, técnicas…), além de diversificar suas glebas, gerando renda”, segue.

O engenheiro agrônomo aponta ainda benefícios como a “redução de patógenos para o ano subsequente na implementação do trigo, quebrando ciclos de importantes moléstias. Em nosso país cultivamos apenas Canola de primavera, da espécie Brassica napus L. var. Oleífera, que foi desenvolvida por melhoramento genético convencional da Colza”.

Diretor da Deagro Produtos Agrícolas, Dellavalle Filho conta que na região de atuação da empresa (Lagoa Vermelha,/RS, Caseiros/RS, Muitos Capões/RS, Capão Bonito do Sul/RS), “tem se observado interesse por parte de alguns produtores, que buscam informações sobre essa cultura, mesmo que ainda muito tímida se comparado com outras culturas, a busca se dá principalmente pela idéia da diversificação e nova oportunidade de renda”.