NOTÍCIA | PRODUÇÃO DE RAÇÃO

Cadeias de produção de rações e de proteína animal têm absorvido parte dos custos para não repassar à ponta consumidora

Segundo lideranças dos setores, o repasse total dos aumentos dos insumos como milho e farelo de soja podem afugentar ainda mais o consumidor já descapitalizado.

Por: Notícias Agrícolas Autor: Letícia Guimarães
Publicado em 29 de Janeiro de 2021 , 19h06 - Atualizado 29 de Janeiro de 2021 as 19h13


Juliana Sussai
Com os preços altos dos principais insumos para a alimentação de suínos e aves e a diminuição do consumo de proteínas no mercado interno, as cadeias de produção de peroteína animal e de rações têm absorvido boa parte destes custos para evitar repassá-los à ponta consumidora. Quem explica esta dinâmica de mercado é o CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani, e o diretor-presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Conforme Grolli explica, de julho de 2020 a janeiro deste ano, o preço da saca de milho subiu 70%; no mesmo período, o farelo de soja aumentou 55%. "Isso, no final das contas, resultou em um aumento em torno de 60% no custo da ração. O consumidor não está pagando esse aumento nos custos, e a integradora está sustentando", disse.

Zani aponta que os elevados preços nos insumos devem continuar em patamares altos em 2021 mas, por enquanto, o setor de rações ainda não se preocupa com uma possível escassez de insumos.

"Entretanto, é preciso que haja alternativas para tentar controlar os preços no mercado interno, como a aprovação de importação de algumas variedades de milho geneticamente modificado exclusivamente para alimentação animal", disse.
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