Criada sob a demanda de pecuaristas da Baixada Cuiabana para o fortalecimento do setor a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), foi fundada em 17 de setembro de 1970. Em 45 anos de história a Acrimat acompanhou de perto o crescimento do rebanho e a evolução dos processos dentro da porteira. 

 

Segundo assessoria, em 2008 a associação estendeu sua ação para todo território mato-grossense, já que o Diagnóstico da Cadeia Produtiva da Bovinocultura de Corte – estudo realizado pela Universidade de Viçosa em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), revelou a necessidade da criação de uma instituição que representasse os pecuaristas nas lutas pelo fortalecimento da atividade. 

 

Segundo o presidente da Acrimat, José João Bernardes, foram duas fases distintas e importantes, mas o marco regulatório foi o Diagnóstico. “Nas últimas décadas o desenvolvimento econômico de Mato Grosso foi expressivo e a pecuária teve papel primordial nele. A fase de estadualização da Acrimat traz ao criador de proteína vermelha desde o aprimoramento tecnológico até a integração lavoura pecuária” destacou Bernardes. 

 

Com um rebanho bovino no Estado de aproximadamente 28 milhões de cabeças, o maior do Brasil, e um quadro de 2.000 associados a Acrimat desenvolveu estratégias de fortalecimento e apoio aos pecuaristas. Nessa linha o Estado foi dividido em oito regiões-polos, cada uma com um representante escolhido pelos criadores – atualmente Rondonópolis, Cáceres, São José do Rio Claro, Pontes e Lacerda, Juara, Juína, Água Boa e Alta Floresta. 

 

Em cada região, um diagnóstico é feito e serve de base para as ações e projetos com os criadores. A Acrimat incentiva a criação, a preservação, a seleção e o intercâmbio dos criadores de gado bovino, independente de raça e origem.