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Agronegócio no governo

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Por: DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO
Publicado em 07 de Março de 2014 , 08h19 - Atualizado 07 de Março de 2014 as 08h19


Nesta semana, Lula foi a Cuba e levou junto o "ex-rei" da soja, Blairo Maggi, que surge como consultor na ilha dos irmãos Castro para a produção de soja.

 

Por outro lado, recentemente o petista teve que engolir a negativa de outros nomes importantes do setor sucroalcooleiro, no interior paulista, para compor como candidato a vice-governador na chapa do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na disputa pelo governo de São Paulo.

 

Em outubro passado, numa manobra do ex-presidente, Biagi filiou-se ao PR, partido da base do governo Dilma, e era tido como certo na chapa de Padilha. Mas alegou problemas de saúde e saiu à francesa. Já no Planalto Central, uma disputa dentro do próprio agronegócio pode criar saia justa para a presidente Dilma. Tida como certa no Ministério da Agricultura, em substituição ao mineiro Antônio Eustáquio Andrade Ferreira, a dama de ferro do agronegócio, senadora Kátia Abreu (PSD), pode ficar de fora da reforma ministerial que deve acontecer em breve.

 

É que seu nome tem perdido força para o matogrossense Neri Geller, que tem apoio dos ruralistas do estado maior produtor agropecuário do País.

 

Kátia filiou-se no final de 2013 ao PMDB e, bem ao seu estilo, já tomou de assalto o diretório municipal de Tocantins. Mas Geller, um colega de partido, ocupa a Secretaria de Políticas Agrícolas do Mapa e preparou bem o terreno para ser o próximo titular da pasta.

 

Já Lula passou por uma saia justa durante um jantar organizado em um luxuoso hotel de Ribeirão Preto para a apresentação do ministro Alexandre Padilha como candidato do PT ao governo do Estado para os líderes ruralistas do interior de São Paulo. Mas o encontro serviu para que empresários criticassem a política do governo Dilma Rousseff para o setor e pedissem que o ex-presidente Lula levasse diversas reivindicações à sua sucessora.

 

Convidado de honra do evento organizado pelo empresário Maurílio Biagi, Lula precisou deixar de lado a função de padrinho político de Padilha e assumir o papel de interlocutor do empresariado com o governo federal.

 

Chamado de "embaixador do etanol" por Pedro Parente, ministro da Casa Civil do governo FHC, Lula declarou que "nunca na história um presidente tratou o setor sucroalcooleiro com tanto respeito" como ele. Admitiu que há equívocos que devem ser corrigidos, apesar de não ter especificado quais, e disse que Dilma quer fazer mais pelo setor, "mas a burocracia atrapalha".

 

Segundo relato de alguns dos presentes, o primeiro discurso foi o mais duro. Elizabeth Farina, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), classificou como "incentivo de miséria" a política do governo para o etanol. Para ela, haverá um "desmonte do setor sucroalcooleiro" do Brasil. Foi aplaudida de pé. Ex-ministro da Agricultura do governo Lula, Roberto Rodrigues seguiu a linha de críticas de Elizabeth. Também foi bastante aplaudido. Gustavo Junqueira, novo presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), disse que falta um plano agrícola para o Brasil e uma política nacional para a agricultura e a exportação no país, uma das principais demandas do encontro.

 

Na tentativa de dialogar com um setor com o qual o PT tem dificuldade de entendimento, Padilha afirmou, já com discurso de candidato, que "São Paulo precisa de um governo que defenda a agroindústria".

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