NOTÍCIA | AGRICULTURA RESTAURATIVA

Agricultura regenerativa: restaurando ecossistemas e aumentando a produtividade

Nos últimos anos, a agricultura regenerativa surgiu como uma solução promissora para os desafios ambientais e econômicos enfrentados pelo setor agrícola.

Por: Carlos César Floriano - CEO do grupo VMX
Publicado em 05 de Junho de 2024 , 14h50 - Atualizado 05 de Junho de 2024 as 14h54


Reprodução grupo VMX

A agricultura regenerativa está ganhando destaque global como uma abordagem inovadora para restaurar ecossistemas degradados e aumentar a produtividade agrícola. Conforme informações do CEO do Grupo VMX, Carlos César Floriano, “Este método vai além da sustentabilidade ao promover as práticas que revitalizam a saúde do solo e a biodiversidade”, explica.

Nos últimos anos, a agricultura regenerativa surgiu como uma solução promissora para os desafios ambientais e econômicos enfrentados pelo setor agrícola. 

Diferente das práticas convencionais, que muitas vezes esgotam os recursos naturais, a agricultura regenerativa foca na restauração e melhoria contínua do ecossistema agrícola. 

Isso é alcançado por meio de técnicas que imitam processos naturais, como a rotação de culturas, o plantio direto e a integração de animais no sistema agrícola.

“Uma das práticas centrais da agricultura regenerativa é o manejo completo do solo”, diz Carlos César Floriano

Em vez de depender de fertilizantes sintéticos, os agricultores regenerativos utilizam compostagem, adubação verde e cobertura vegetal para enriquecer o solo com nutrientes naturais. 

Melhorando a fertilidade do solo e também aumentando sua capacidade de retenção de água, reduzindo a necessidade de irrigação e tornando as lavouras mais resistentes a secas.

Carlos César Floriano explica a importância da biodiversidade

A biodiversidade é outro pilar fundamental dessa abordagem. A monocultura, comum na agricultura tradicional, é substituída pela diversificação das culturas. 

Plantar uma variedade de espécies agrícolas ajuda a quebrar ciclos de pragas e doenças, reduzindo a necessidade de pesticidas químicos. Além disso, a diversidade de plantas melhora a estrutura do solo e promove um ecossistema mais equilibrado e saudável.

“A integração de animais no sistema agrícola também desempenha um papel crucial na agricultura regenerativa”, explica Carlos César Floriano

Animais de pasto, como gado e ovelhas, são movidos rotativamente por meio dos campos, o que ajuda a fertilizar o solo naturalmente com seus dejetos e a controlar ervas daninhas. 

Esse sistema de pastoreio rotacional melhora a saúde do solo e permite que a vegetação se regenere, promovendo um ciclo sustentável de produção agrícola.

Embora a agricultura regenerativa apresente inúmeros benefícios, a transição para essas práticas pode ser desafiadora. Muitos agricultores enfrentam barreiras econômicas e educacionais. 

A adoção de novas técnicas requer investimentos iniciais em cursos e equipamentosespecíficos, além de um período de adaptação durante o qual os rendimentos podem flutuar. 

Entretanto, diversas organizações e iniciativas estão trabalhando para apoiar essa transição, oferecendo recursos, educação e incentivos financeiros para os agricultores que optam por práticas regenerativas.

“Estudos de caso ao redor do mundo demonstram o potencial transformador da agricultura regenerativa”, afirma Carlos César Floriano. Na África, por exemplo, projetos de agricultura regenerativa têm ajudado comunidades a combater a desertificação e a insegurança alimentar. 

No Brasil, agricultores que adotaram práticas regenerativas relataram aumentos significativos na produtividade e na saúde do solo, além de reduções nos custos operacionais devido à menor necessidade de insumos químicos.

A perspectiva científica também apoia a agricultura regenerativa como uma solução viável para combater as mudanças climáticas. Por meio da captura de carbono no solo e na biomassa, essas práticas podem ajudar a diminuir as emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para os esforços globais de combate ao aquecimento global. 

Sistemas agrícolas mais resistentes são essenciais para enfrentar eventos climáticos extremos, que estão se tornando mais frequentes e severos devido às mudanças climáticas.

Porém, a agricultura regenerativa não é uma solução única para todos os contextos. Para Carlos César Floriano, “É essencial adaptar as práticas às condições locais e às necessidades específicas de cada ecossistema agrícola”, diz. 

É essencial que agricultores, cientistas e indivíduos ou grupos que desenvolvem, analisam e implementam políticas públicas trabalhem juntos para criar e aplicar estratégias que sejam eficazes e sustentáveis.

Para o consumidor final, apoiar a agricultura regenerativa significa mais do que escolher alimentos saudáveis. Significa também apoiar um sistema agrícola que promove a saúde do planeta e das comunidades rurais. 

Produtos cultivados com práticas regenerativas estão se tornando mais comuns nos mercados, e os consumidores podem influenciar positivamente a adoção dessas práticas por meio de suas escolhas de compra.

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JUARA MATO GROSSO



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