Depois de ouvir a advogada de defesa de Lindenberg, acusado de matar a namorada Eloá, dizer para a juíza em pleno Júri Popular, que a magistrada precisava voltar para a escola, nos abre o apetite canino de parar para pensar, se nossos políticos, também, não estão precisando de uma leve reciclagem.

Os históricos discursos de Zé Paraná, com todos os seus erros de português, o levaram a cinco mandatos de prefeito, um de vereador, a fundar duas cidades, ser vice-prefeito de Diamantino, vereador e presidente da Câmara de Porto dos Gaúchos, ser nomeado interventor em dois novos municípios (Porto dos Gaúchos e Juara) e ser respeitado no país inteiro.

Vivemos ainda, o “imexível” do Rogério Magri.

Já passamos pelos memoráveis palavreados de vereadores, como o famoso “Não posso deixar de não dizer”, do “Gostaria de o cumprimenta-lo a ala masculina em nome de fulano de tal e o cumprimenta-lo a ala feminina em nome da senhora tal”.

Mais contemporaneamente, temos os audíveis “Broco de Carnaval”, “Artesenato”, entre outros tantos.

Mas os tempos mudaram e ouvir em plena era da internet que “Juara é o grande ‘Vilão’ da Economia” e que os empresários querem “Aproveitar o ‘leco’ de oportunidades que o município oferece”, dói nos ouvidos farofinísticos desse farejador.

Será que o conselho da advogada para a juíza, não serviriam para alguns políticos atuais.